Author: João Machado

O ArQuinteto leva aos palcos, a partir de sexta-feira, 25 de setembro, obras de Johann Strauss Jr., Endre Szervánszky, Dentes Agay, Jacob Gade e Zequinha Abreu, dando assim início à temporada de 2020 cujo concerto inaugural está agendado para as 21h00 na igreja Nossa Senhora do Rosário, na freguesia da Lomba da Maia.

Neste programa o ArQuinteto apresenta um conjunto de obras contrastantes que evidenciará a textura e paleta sonora deste quinteto de sopros. Algumas das obras são novas no seu repertório, como é o caso do Quinteto para Sopros n.º 1 de Endre Szervánszky, e outras são êxitos revisitados, como o Tango Jalousie, de Jacob Gade e o Tico-tico, de Zequinha Abreu, naquela que promete ser uma verdadeira e eclética experiência musical.

Five Easy Dances, do compositor húngaro Denes Agay, é um conjunto de cinco pequenas danças de caráter leve e humoral. As cinco danças são provenientes de diferentes culturas e na sua escrita o compositor faz por evidenciar as diferentes valências de cada instrumento que constitui o quinteto de sopros.

Sem deixar a Europa Central, ouviremos, do seu contemporâneo e compatriota Endre Szervánszky, o Quinteto para Sopros n.º 1, uma obra escrita em pleno século XX em que podemos encontrar tanto um pouco dos ritmos característicos da música folclórica húngara, como também um estilo mais suave e calmo.

Do austríaco Johann Strauss Jr. poderemos ouvir a abertura da operetta Die Fledermaus num arranjo de Tom Kennedy para quinteto de sopros. Esta peça, que comummente integra os alinhamentos dos concertos de ano novo, traz-nos não só um caráter enérgico e bem-disposto, como também dá a oportunidade ao agrupamento de se mostrar mais virtuosisticamente.

Por fim, o Arquinteto convida a atravessar o oceano em direção à América Latina para climas mais quentes e sonoridades mais sumptuosas. Completam o programa para este concerto duas peças mais curtas – Tango Jalousie, de Jacob Gade, com um arranjo para quinteto de sopros de Stig Jorgensen, e Tico-Tico de Zequinha Abreu, num arranjo de Sjoerd van der Veen.

O ArQuinteto é constituído pelo flautista Henrique Andrade, pelo oboísta Lívio Dias, pelo clarinetista João Rosado, pelo fagotista Valter Medeiros e pela trompista Goreti Martins. Este evento é uma produção da Quadrivium – Associação Artística e conta com o apoio institucional da Câmara da Ribeira Grande. A entrada é livre e o programa digital pode ser consultado no link https://quadriviumaa.wixsite.com/qua…/arquinteto25setembro

A Câmara da Ribeira Grande concluiu a retirada de telhas de amianto dos edifícios escolares que estão sob alçada da autarquia, concretizando assim o objetivo de ter os estabelecimentos de ensino cem por cento livres de um material considerado perigoso para a saúde.

O presidente da edilidade, Alexandre Gaudêncio, assinalou a conclusão dos trabalhos numa visita à escola básica/jardim-de-infância professor Manuel Jacinto da Ponte, na freguesia da Maia, acompanhado pelo vereador Carlos Anselmo.

“As intervenções realizadas em várias escolas do concelho permitiram retirar o amianto e, aproveitando essas intervenções, procedemos a outras melhorias que valorizam o comportamento térmico dos edifícios uma vez que os telhados foram totalmente renovados”, explicou Alexandre Gaudêncio.

Para o efeito, a Câmara da Ribeira Grande investiu “cerca de 300 mil euros em empreitadas que, para além de introduzirem melhorias nos edifícios, promoveram a dinamização do tecido empresarial local, uma vez que as empreitadas foram adjudicadas a empresas sedeadas no concelho.”

Foram intervencionadas seis escolas nas freguesias dos Fenais da Ajuda, Lomba da Maia, Maia, Porto Formoso, Conceição e na vila de Rabo de Peixe. “Este investimento insere-se na nossa preocupação em proporcionar melhores condições às crianças que estudam nos estabelecimentos de ensino do primeiro ciclo, aquele que a autarquia tem à sua responsabilidade”, frisou o edil.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos o novo presidente do Conselho Diretivo Regional da Ordem dos Arquitetos, Nuno Costa, durante a qual o edil deu conta dos investimentos que a autarquia tem feito ao nível da divisão de obras particulares.

“A Câmara da Ribeira Grande está a investir em equipamento informático que vai permitir, a curto prazo, concretizar a desmaterialização dos processos físicos de licenciamento, oferecendo aos interessados maior celeridade na análise dos processos e resposta aos requerentes”, realçou.

Para além deste objetivo, Alexandre Gaudêncio deu a conhecer à Ordem dos Arquitetos os “vários instrumentos de planeamento urbano do município”, como o Plano de Salvaguarda do Centro Histórico e outros que “visam um planeamento urbano adequado à realidade do concelho.”

Durante o encontro com o novo presidente do Conselho Diretivo Regional da Ordem dos Arquitetos “ficou em aberto a possibilidade de parcerias futuras para a realização, por exemplo, de um concurso de ideias para reabilitação de zonas degradadas.”

O município da Ribeira Grande foi distinguido pela ERSARA – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores, com o selo de qualidade de água para consumo humano, galardão que atesta a qualidade da mesma.

O selo de qualidade da água para consumo humano no concelho da Ribeira Grande premeia as entidades gestoras de serviços de abastecimento público de água que, no último ano de avaliação, tenham assegurado uma qualidade exemplar da água.

Esta distinção “reflete o trabalho que tem sido desenvolvido pela autarquia para elevar a qualidade da água para consumo humano, investimento que agora é reconhecido pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores”, destacou Alexandre Gaudêncio.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande destacou ainda que o prémio alcançado “deve orgulhar todos os ribeiragrandenses, na medida em que valoriza o empenho de todos para a implementação de boas práticas de sustentabilidade, valorizando a educação e a qualidade ambiental que nos permite ter água com qualidade para consumo humano.”

A Câmara da Ribeira Grande, em parceria com a AGITA – Associação de Guias de Informação Turística dos Açores, promove a partir do próximo fim de semana um conjunto de visitas guiadas que visam dar a conhecer um pouco mais do concelho a quem quiser participar na iniciativa.

O projeto, denominado “Explorar Ribeira Grande”, inclui visitas guiadas ao centro histórico da cidade e à vila de Rabo de Peixe, aos museus municipais, fábricas de chá, trilhos pedestres e passeios de bicicleta a alguns locais de interesse e de fácil acesso como, por exemplo, a ponta do Cintrão.

As atividades vão realizar-se sempre aos fins de semana e obrigam a inscrição prévia pelo e-mail agitaacores@gmail.com ou pelo número de telefone 926 788 018. As inscrições são limitadas e é obrigatório o uso de máscara.

No primeiro fim de semana o projeto levará os participantes a conhecer a “História da emigração” no dia 19, a partir das 17h00, com visita guiada ao Museu da Emigração Açoriana e ao mercado municipal da Ribeira Grande, terminando com visita à nova Praça do Emigrante aquando do pôr-do-sol.

O segundo dia da atividade, 20 de setembro, a partir das 9h30, será dedicado a “Rabo de Peixe, origens e costumes” através de um passeio guiado pela zona costeira da vila com o intuito de dar a conhecer e valorizar a riqueza cultural e tradições existentes.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, marcou presença na sessão solene comemorativa do 40.º aniversário da freguesia da Lomba de São Pedro, na qual reconheceu o “orgulho que a autarquia tem no papel que os presidentes de junta de freguesia desempenham.”

Alexandre Gaudêncio vincou que “independentemente das cores partidárias, os autarcas são verdadeiros militantes das suas gentes e, assim que tomam posse, olham para todos por igual, procurando contribuir para o bem-estar de todos.”

“E é dessa forma que a edilidade olha para as juntas de freguesia”, acrescentou, consubstanciado no “aumento em cerca de 60% do valor das transferências paras as juntas de freguesia, neste ano, de forma transversal e sem olhar a cores partidárias”, evidenciando que “este aumento também é para fazer face aos novos tempos devido à covid-19.”

Na certeza de que “esperam-nos tempos de incerteza e de abrandamento da economia, torna-se necessário e importante dotar as nossas freguesias dos recursos suficientes para atenuar a crise económica que se avizinha”, dando conta que “só com recursos financeiros é que aparece trabalho feito e temos plena consciência que o dinheiro gerido por uma junta é capaz de render muito mais do que noutra instância da democracia.”

Ainda no que diz respeito a investimentos, Alexandre Gaudêncio anunciou que, brevemente, “será iniciada a requalificação do caminho da Chã, dando a autarquia seguimento a um conjunto de investimentos já realizados na freguesia, onde se inclui a colaboração nas novas instalações da junta de freguesia, a demolição de uma moradia devoluta para construção de um parque de estacionamento e pavimentações diversas.”

Na sessão solene comemorativa do 40.º aniversário da freguesia da Lomba de São Pedro, Alexandre Gaudêncio enalteceu a importância da comemoração. “Estes momentos são importantes porque denotam sensibilidade por parte dos atuais autarcas em perpetuarem a história da freguesia.”

A junta de freguesia da Lomba de São Pedro homenageou os antigos presidentes a quem Alexandre Gaudêncio apelidou de “verdadeiros bombeiros da democracia porque são os primeiros a quem as pessoas recorrem”, sublinhando o “papel de proximidade que cada um desempenha na sua freguesia.”

Presidida por Dário Bernardo, a homenagem prestada pela junta de freguesia da Lomba de São Pedro “é um sinal de reconhecimento e de valorização pelo trabalho desenvolvido, um sinal de que as novas gerações não esqueceram o trabalho que os presidentes anteriores desenvolveram”, referiu Alexandre Gaudêncio.

O edil elogiou a “visão que a junta de freguesia teve na projeção da localidade através do trilho Moinho do Félix que, ao abrigo de um protocolo com a autarquia, permitiu explorar uma especificidade muito própria, atraindo à localidade milhares de pessoas.”

O município da Ribeira Grande aderiu novamente à Semana Europeia da Mobilidade, que decorre entre 16 e 22 de setembro, na qual se integra o Dia Europeu Sem Carros, evento que assinala precisamente o encerramento desta semana, ou seja, na próxima terça-feira, dia 22.

Esta é uma prática anual lançada pela Comissão Europeia, uma iniciativa visa promover o aumento de soluções de transporte sustentável para as vilas e cidades da sociedade atual e consciencializar o cidadão para os potenciais benefícios que daí advêm para o ambiente, para a saúde e para a qualidade de vida.

Na Ribeira Grande serão várias as atividades a desenvolver entre os dias 18 e 20 do corrente, com destaque para a feira de veículos elétricos e híbridos de várias marcas que responderam afirmativamente ao repto lançado pela autarquia para marcarem presença no evento.

Sob o lema “Emissões zero, mobilidade para todos”, a Semana Europeia da Mobilidade inclui, na Ribeira Grande, experiências gratuitas em viaturas elétricas e distribuição de brindes a quem participar no evento. A abertura oficial está agendada para as 14h00 da próxima sexta-feira, no largo Hintze Ribeiro.

A Câmara da Ribeira Grande cedeu à cooperativa de habitação Nossa Vila Nossa Casa, CRL, um terreno com cerca de 3500 m² para construção de dezasseis moradias unifamiliares. O terreno era pertença da autarquia e a cedência foi a título gratuito.

A escritura de cedência do terreno formalizou o apoio da edilidade à cooperativa. “Este é um momento importante para as partes envolvidas pois permite-nos dar continuidade a uma política de apoios no que à habitação diz respeito, permitindo que os cooperantes possam ter acesso a um local onde poderão edificar as suas moradias”, disse Alexandre Gaudêncio.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, que se fez acompanhar por Cátia Sousa, acrescentou que o “projeto de loteamento já deu entrada nos serviços camarários, prevendo-se que a construção das primeiras moradias arranque o mais rápido possível.”

A aposta neste tipo de solução “faz parte da estratégia local de habitação, cujo documento está para parecer das entidades competentes”, acrescentou o autarca, referindo, a propósito, que “a estratégia local de habitação é um documento importante porque vai permitir perceber as carências habitacionais que existem no concelho e, ao mesmo tempo, permitir candidaturas a financiamentos comunitárias tendo em vista colmatar as lacunas identificadas.”