Maia
Situada na costa norte e ocupando uma superfície de 21,97 km2, onde se inclui os lugares de Gorreana e Lombinha da Maia, a freguesia da Maia confronta com o mar e com as freguesias de São Brás e Lomba da Maia (concelho de Ribeira Grande), Ribeira das Tainhas e Ponta Garça (concelho de Vila Franca do Campo) e Furnas (concelho de Povoação).
Presidente: Susana Maria Vieira Ferreira
Email: suzanaf@sapo.pt
Junta de Freguesia
Secretário: Hugo Castro Pereira
Tesoureiro: António Jerónimo da Costa Rodrigues
Assembleia de Freguesia
Presidente: Jaime Manuel Serpa Costa Rita
População: 1 792 habitantes (censos 2021)
Habitantes recenseados: 1 752 (eleições autárquicas 26-09-2021)
Festa: Divino Espírito Santo -3.º domingo de julho
Contactos
Email: juntafreguesiamaia@gmail.com
Página Web: www.jf-maia.com
História
Segundo os primeiros historiadores açorianos, o nome desta freguesia deriva do facto de ter sido sua fundadora Inês da Maia, uma fidalga que aqui se estabeleceu nos finais do século XV. Esta freguesia é uma das mais antigas do concelho de Ribeira Grande, tendo o seu povoamento se iniciado logo após o descobrimento da ilha, o que é testemunhado pela própria construção da sua igreja, que remonta provavelmente aos finais do século XV. Em 1522, tinha já o seu terceiro vigário. Maia foi um dos lugares, da costa norte de São Miguel, que mais rapidamente se desenvolveu, cem anos depois da sua fundação era já freguesia. No que concerne ao seu património edificado existem alguns edifícios dignos de registo. A sua Igreja Paroquial, dedicada ao Espírito Santo, data de 1812. Teve origem numa capela do século XVI, ampliada nos séculos XVII e XVIII. O Solar do Lalém, casa nobre refeita no século XIX, com capela e portão do século XVIII, constitui um belo exemplar da arquitectura açoriana. No lugar da Gorreana, assim chamado porque no princípio residiu ali um homem de alcunha "o Gorreana ou "gorro de Ana", existem plantações de chá únicas na Europa. Na centenária Fábrica de Chá Gorreana é preparada esta apreciada infusão a partir das várias espécies aí cultivadas. Neste lugar existe, ainda, a Ermida de Nossa Senhora do Resgate (século XVIII) com uma fachada decorada por cantarias lavradas. No seu interior é digno de nota o frontal do azulejo do altar (século XVIII), contendo no centro um medalhão com a imagem da padroeira rodeada de azulejos. No lugar da Lombinha da Maia, assim denominado por se localizar numa pequena lomba (lombinha) pertencente à Maia, foi edificada, em 1896, uma ermida que tem como orago Nossa Senhora das Dores. Posteriormente, foi-lhe adaptada um baptistério e uma sacristia.