Author: João Machado

Inaugura na próxima sexta-feira, 15 de outubro, às 19h00, no museu Casa do Arcano, a exposição “In Vino , Veritas”, de Anabela Rocha, mostra que apresenta ao público trabalhos de pintura e arte decor que resultam de um processo de transformação de algumas obras apresentadas na exposição “Alma d’Ouro”, patente em 2016 no Museu do Douro, em parceria com a Croft Porto.

De forte inspiração nas terras do Alto Douro Vinhateiro e na mística simbologia inerente ao vinho e sua produção, ao longo desta exposição podemos assistir a uma conquista do invisível a partir do visível, para mergulhar na mais profunda abstração orgânica da matéria e da vida.

Presenciamos ao despertar do Ser Mulher através de uma videira, aqui denominada “Videira Mulher”, percorrendo todo um processo alquímico pautado pela capacidade do saber esperar, envolto em sabedoria e verdade.

Neste trabalho de Anabela Rocha, uma pintura é uma mensagem carregada de simbologias. O vinho simboliza a fertilidade, conhecimento, imortalidade, sendo a sua produção uma das atividades mais antigas da civilização em forte intimidade com o Sagrado e Amor Divino. Da videira ao vinho, dos rituais bíblicos à mitologia greco-romana, tudo está embebido do mais profundo mistério da sacralidade da vida em pura natureza.

A companhia Rocha Dance Theater, de Nova Iorque, apresenta a 6 de novembro, no Teatro Ribeiragrandense, o espetáculo de dança contemporânea “Half-Heard”, evento inicialmente inserido na programação das comemorações dos vinte anos de reinauguração da maior sala de espetáculos da Ribeira Grande e que agora será reposto, reunidas que estão condições pós-pandemia.

Rocha Dance Theater é uma companhia de dança residente no Galapagos Art Space, em Brooklyn, liderada pela diretora artística Jenny Rocha, que combina vários estilos de dança e que já criou mais de cinquenta obras e dez produções noturnas desde 2001.

É uma companhia que apresenta trabalhos de dança provocantes, artísticos e divertidos, com amplo apelo e interação com o público e com enorme impacto visual na forma como os bailarinos se apresentam em palco com um guarda-roupa de design invulgar.

Os espetáculos da Rocha Dance Theater já foram apresentados em diversos locais de referência da cidade de Nova Iorque, e não só, como o Danspace Project, Joyce Soho, LaMama, Museu de Filadélfia, Boston Center for Arts, The New Museum of Art, de Bedford, Roger Williams University, Dixon Place e The Flea Theater, entre outros.

A cidade da Ribeira Grande integra, a partir de hoje, a Rede Nacional de Cidades Circulares, anunciou o presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio. A rede, denominada de RURBAN conta com oito parceiros nacionais e é liderada pelo município do Fundão.

O arranque da rede foi assinalado na manhã desta quarta-feira, através de uma reunião realizada por videoconferência, na qual Alexandre Gaudêncio marcou presença e realçou a importância que a adesão ao projeto irá trazer para a Ribeira Grande.

“Para além da notoriedade que poderemos alcançar, a partilha de ideias e o financiamento de projetos inovadores nas áreas estratégicas da transição digital, inclusão social e economia circular, são fundamentais para o futuro da Ribeira Grande”, disse.

Alexandre Gaudêncio acrescentou que a rede “poderá beneficiar de financiamento a 75% do Fundo Ambiental até um montante máximo elegível de 264 mil euros através da Iniciativa Nacional Cidades Circulares.”

A Rede Nacional de Cidades Circulares está orientada, em particular, para o tema prioritário relações urbano-rurais e, complementarmente, para os temas transversais transição digital e equidade e inclusão social.

Para além da Ribeira Grande e do Fundão, integram a rede os municípios de Bragança, Câmara de Lobos, Guimarães, Penela, Reguengos de Monsaraz e Lisboa e-Nova – Agência de Energia-Ambiente de Lisboa.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, visitou a obra de construção do novo campo de jogos de Rabo de Peixe, na companhia do vice-presidente, Carlos Anselmo, do vereador do Desporto, Filipe Jorge, e do presidente da junta de freguesia de Rabo de Peixe, Jaime Vieira, mostrando-se “agradado com o trabalho desenvolvido”.

Na ocasião, Alexandre Gaudêncio recordou que “o novo campo de jogos representa um investimento no valor de 1,7 milhões de euros que consubstancia a melhoria das condições físicas desportivas no concelho”.

Recorde-se que o antigo campo foi comprado pela empresa Cofaco, após venda em hasta pública pela autarquia, pelo valor de 450 mil euros, e com a anuência da junta de freguesia e do Clube Desportivo de Rabo de Peixe.

Para além do novo campo de relva sintética, o espaço estará equipado com balneários, bancada para público e zona envolvente para estacionamento. Numa segunda fase estão previstas a construção das áreas de apoio à prática desportiva, como um ginásio, lavandaria e espaço multiusos para desenvolver a prática desportiva naquela vila piscatória.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, marcou presença na cerimónia de comemoração do primeiro aniversário da Praça do Emigrante, evento que contou com a presença do presidente do governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, bem como da embaixadora do Canadá em Portugal.

A cerimónia ficou marcada pela inauguração do “Memorial ao Soldado Emigrante” em honra dos soldados emigrantes, evocando-se, na ocasião, a memória de Manuel Mendonça, soldado emigrante açoriano que faleceu em combate na I Grande Guerra Mundial.

Alexandre Gaudêncio enalteceu também o papel que a Associação dos Emigrantes Açorianos tem tido na valorização da Praça do Emigrante. “Quero realçar e agradecer à Associação dos Emigrantes Açorianos pelo trabalho desenvolvido em prol da temática da emigração”, vincando que “a Ribeira Grande tem sabido capitalizar o fenómeno da emigração através da dinamização dos espaços públicos existentes, como são exemplos a Praça do Emigrante ou o Museu da Emigração”, disse.

Na ocasião, o presidente da autarquia destacou que a Praça do Emigrante é um excelente exemplo da boa aplicação dos fundos comunitários na reabilitação urbana. “Não fossem os fundos comunitários, que nos atribuíram 85% a fundo perdido para esta obra, provavelmente não estaríamos aqui hoje. É, por isso, determinante que as autarquias tenham mais autonomia na gestão dos fundos que vêm da Europa para que as obras aconteçam”, acrescentou.

O edil vincou ainda a importância de as obras públicas terem um efeito reprodutivo, ou seja, “que consigam proporcionar o surgimento de novos empreendimentos privados”, como de resto está previsto acontecer na envolvência da Praça do Emigrante.

A Câmara da Ribeira Grande adjudicou a empreitada de tratamento de águas residuais da cidade, obra orçada em cerca de 2,5 milhões de euros que permitirá resolver um problema que arrastava há décadas. A intervenção tem um prazo de execução de 480 dias e recebeu, recentemente, o visto prévio do Tribunal de Contas após ter sido lançado o concurso público em dezembro de 2020.

O presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, presidiu à cerimónia de assinatura do ato de consignação e realçou a importância do momento. “Este é o maior investimento feito na última década ao nível do tratamento de águas residuais e só prova a nossa preocupação com o meio ambiente e com as gerações vindouras”, disse, acompanhado pelo vice-presidente, Carlos Anselmo.

“A empreitada prevê a construção de um intercetor que irá recolher as águas residuais domésticas do saneamento básico da cidade e encaminhá-las-á para a ETAR que se situa na zona de Santana, em Rabo de Peixe, numa extensão total de cerca cinco quilómetros”, explicou.

A obra tem por objetivo o “adequado tratamento das águas residuais domésticas produzidas na cidade de modo a melhorar as condições ambientais do concelho, quer para a população local, quer para os turistas”, acrescentou Alexandre Gaudêncio.

Recorde-se que na vila de Rabo de Peixe, em 2009, foi construída uma ETAR, de nível de tratamento terciário, que se encontra em funcionamento desde a altura. A ETAR de Rabo de Peixe está dimensionada para receber 1870m³ por dia e atualmente recebe apenas cerca de 303m³ por dia, pelo que se apresenta como uma alternativa viável para receber também os caudais atualmente produzidos na cidade da Ribeira Grande.

Assim, salientou Alexandre Gaudêncio, “a solução a executar prevê a recolha das águas residuais descarregadas em diversos locais na cidade da Ribeira Grande, concentrá-las num único ponto e encaminhá-las para a ETAR de Rabo de Peixe, terminando-se, deste modo, com as atuais descargas e garantindo o seu adequado tratamento”. Para o efeito, serão construídos dez sistemas elevatórios que bombearão o caudal até ao destino final.

A Câmara da Ribeira Grande lançou o concurso público para a empreitada de construção da casa mortuária na freguesia da Matriz, obra orçada em 400 mil euros e que ficará localizada junto ao cemitério de Nossa Senhora da Estrela. Terá capacidade para 120 covados. O prazo para apresentação de propostas decorre até 5 de agosto do corrente ano.

O projeto foi liderado pela junta de freguesia da Matriz e, após auscultação pública, avança para uma nova fase tendo em vista a concretização de um anseio antigo da população local.

“A construção de uma casa mortuária na freguesia da Matriz é um anseio de vários anos”, lembrou Alexandre Gaudêncio, presidente da autarquia que explicou que a intenção passa por “construir a casa mortuária no lado sul do cemitério Nossa Senhora da Estrela.”

O projeto contempla duas capelas mortuárias com cerca de 110 lugares sentados, estacionamento exterior para cerca de trinta viaturas e uma faixa de terreno para zona verde que, mais tarde, poderá ser utilizada para a construção de um crematório.

Contou com “importantes contributos recolhidos junto da população durante a fase de auscultação pública que permitiram a introdução de melhorias na empreitada a realizar”, acrescentou Alexandre Gaudêncio.

A Câmara da Ribeira Grande e a Associação Cultural Horta Seca assinaram um protocolo de colaboração tendente ao apoio do festival de videoarte Fuso Insular que decorrerá no próximo mês de outubro, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.

O presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, presidiu à cerimónia de assinatura do protocolo que vai apoiar dez artistas açorianos selecionados através de uma open call e que durante os próximos meses vão receber formação e apresentação os seus trabalhos em outubro.

Os trabalhos decorrerão no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, e têm por objetivo fomentar a criação artística entre a camada jovem açoriana e divulgar a videoarte num público mais abrangente.

“O protocolo agora assinado visa estabelecer parcerias através do Arquipélago que potenciem aquele equipamento cultural, abrindo-o à comunidade local”, realçou Alexandre Gaudêncio, acompanhado na ocasião pelo vereador da Cultura, Filipe Jorge.

O autarca destacou ainda outra intenção: “A Câmara da Ribeira Grande pretende reforçar os apoios à cultura e está recetiva a todas as propostas que visam enriquecer o conhecimento e a divulgação daquilo que os nossos artistas locais são capazes de fazer. É, por isso, que assinalo a recetividade da nova administração deste espaço porque só abrindo as portas e dando oportunidades aos artistas locais é que poderemos potenciar o investimento feito neste espaço.”

A Câmara da Ribeira Grande, em parceria com o Azores Surf Center, com sede no areal de Santa Bárbara, vai proporcionar aulas de surf gratuitas às crianças e jovens do concelho que queiram experimentar a modalidade e as sensações que proporciona no contato com o mar e as ondas.

A iniciativa teve início nesta quinta-feira e termina a 26 de agosto. Destina-se a crianças e jovens da Ribeira Grande, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, e realiza-se em horário a anunciar pela escola de acordo com a tabela da maré baixa.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, visitou o Azores Surf Center na companhia do vereador do Desporto, Filipe Jorge, com o propósito de ultimar pormenores relacionados com a iniciativa.

“O sucesso da parceria verificado nos anos anteriores permite-nos perceber que esta é uma iniciativa válida e que ajuda a projetar os jovens para a modalidade. Para além disso, é uma experiência diferente que é proporcionada a muitos deles no período das férias do verão”, disse.

Ao longo dos 90 minutos da aula de iniciação, os jovens terão oportunidade de tomar um primeiro contato com a prancha e com a água, devidamente apoiados por instrutores que vão acompanhar de perto toda a atividade dentro dos parâmetros de segurança que a modalidade exige.

Nas aulas de iniciação ao surf será dada preferência a quem nunca experimentou a modalidade. O Azores Surf Center cede, a título gratuito, a prancha e o fato e a atividade está coberta por seguro. As inscrições podem ser formalizadas pelo e-mail info@azoressurfcenter.com ou telemóvel 915 970 726.

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, reuniu-se com o novo conselho de administração do IROA, presidido por Hernâni Costa, encontro que serviu para o autarca reivindicar melhores condições para os caminhos agrícolas do concelho que estão sob a alçada do IROA.

“O concelho tem uma vasta área de caminhos agrícolas e, por isso, merecemos mais atenção por parte das entidades competentes”, realçou Alexandre Gaudêncio, edil que também manifestou “preocupação com o estado de degradação em que alguns caminhos se encontram.”

Da reunião saiu a intenção manifestada pelos responsáveis do IROA em investir no reforço do abastecimento de água agrícola, nomeadamente na zona nascente do concelho, prevendo-se a construção de um novo reservatório na zona da Lomba de São Pedro que irá permitir abastecer todos os agricultores dos Fenais da Ajuda e Lomba de São Pedro.

Também o caminho do Vale Grande, na Lomba da Maia, é outro investimento que está previsto realizar, uma reivindicação há muito assumida pelos agricultores da segunda maior bacia leiteira da ilha, na freguesia da Lomba da Maia, beneficiando ainda o acesso ao novo entreposto agrícola da cooperativa agrícola Costa Norte.

“Estes investimentos são importantes na medida em que valorizam alguns dos principais setores da economia do concelho, como são a agricultura e a lavoura, proporcionando-lhes melhores condições de trabalho”, acrescentou Alexandre Gaudêncio.