Ribeira Grande acolhe webinar por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Por ocasião do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, efeméride que se assinala no dia 19 de abril de cada ano, o Museu Vivo do Franciscanismo vai receber o webinar subordinado ao tema “Passados complexos: futuros diversos”, promovido pela direção-geral do Património Cultural com o apoio da Câmara da Ribeira Grande.
A iniciativa pretende analisar o passado e o património material e imaterial enquanto herança e referência da nossa identidade, bem como projetar um futuro mais solidário e mais inclusivo, sensibilizando comunidades e públicos, reforçando laços identitários e criando novas oportunidades.
O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, presidirá à sessão de abertura, acompanhado pelo diretor regional da Cultura, Ricardo Tavares. Serão ouvidos arquitetos, historiadores e museólogos que falarão das suas experiências com o património e as intervenções feitas para a divulgação da história local e regional.
Os arquitetos Filipe Carneiro e João M. Ribeiro abordarão as suas experiências no que concerne aos projetos desenvolvidos na Ribeira Grande. No caso de Filipe Carneiro, o museu Casa do Arcano e o museu Vivo do Franciscanismo (Ribeira Grande). No caso de João Ribeiro, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Relativamente ao arquiteto Igor E. de França, abordará a sua experiência enquanto coordenador cultural da Lagoa, um município com forte aposta na reconstrução, remodelação e musealização de vários espaços do concelho.
Já Francisco dos Reis Maduro-Dias falará enquanto diretor do gabinete da Zona Classificada de Angra do Heroísmo (1987 – 2000), revelando os desafios, dificuldades e oportunidades de ser cidade Património da Humanidade. Pedro Garcia e Manuel Francisco Cota Jr. têm em comum a baleação. No caso do arquiteto Pedro Garcia, o objetivo é ouvir a experiência do arquiteto Carlos Garcia (pai do Pedro Garcia) sobre a renovação arquitetónica que fez na Fábrica da Baleia da SIMAL, no Porto Pim, e ouvir Manuel Francisco sobre a experiência museológica de um espaço de interpretação da baleação açoriana.