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O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, marcou presença na cerimónia de inauguração do monumento que homenageia Inês da Maia, evento que teve lugar na freguesia da Maia e que contou também com o presidente da junta de freguesia, Jaime Rita.

O monumento, colocado num espaço verde propriedade do município e cedido no âmbito do loteamento de São Pedro, presta homenagem a Inês da Maia, “nobre mulher pioneira que se deixou encantar pela fertilidade da terra e pelo bailado do mar”, pode ler-se no azulejo principal.

A homenagem conta com cinco azulejos que aludem, não só a Inês da Maia mas, também, às tradições da freguesia, nomeadamente o culto ao Espírito Santo, as pescas, os moinhos de água e a cultura do chá, integrando ainda um poema de Madalena San-Bento relativo à lenda de Inês da Maia. Este processo foi liderado pela junta de freguesia da Maia e apoiado financeiramente pela Câmara da Ribeira Grande, entidade que teve à sua responsabilidade o trabalho apresentado nos cinco painéis de azulejos.

A Câmara da Ribeira Grande vai avançar com a recuperação do moinho de água localizado na rua do Estrela de modo a “salvaguardar um importante património da cidade que se encontra num avançado estado de degradação, correndo o risco de se perder se não for devidamente intervencionado”, disse Alexandre Gaudêncio.

O presidente da autarquia assumiu esta vontade durante a cerimónia de assinatura do protocolo com a família proprietária do moinho. “Através do contrato de comodato assinado entre as partes, válido por sete anos, será possível à Câmara da Ribeira Grande recuperar o moinho de água”, acrescentou.

As obras previstas, que serão desenvolvidas com recurso a mão-de-obra interna, contemplam a “reconstrução do imóvel para que possa ser reaberto a visitas tanto por parte dos locais como de turistas. Para além disso, é nossa intenção recolocar a mó a funcionar.”

Alexandre Gaudêncio salientou que “quando a recuperação do moinho estiver concluída será possível acrescentá-lo à rota de moinhos de água do concelho”, recordando que “a autarquia já reabilitou o moinho do Pascoal II e o moinho do Vale, sendo que este mói milho duas vezes por semana.”

O presidente da Câmara da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, visitou as obras em curso do novo entreposto agrícola que está a ser construído pela cooperativa agrícola Costa Norte, na freguesia da Lomba da Maia, para se inteirar das melhorias que são necessárias introduzir na zona envolvente.

“A autarquia vai apoiar as obras na zona envolvente através de um protocolo a celebrar no decorrer deste ano”, revelou Alexandre Gaudêncio, edil que se fez acompanhar na visita à cooperativa pelo presidente da junta de freguesia da Lomba da Maia, Alberto Ponte.

Na ocasião, o autarca destacou a importância da cooperativa para o setor agrícola na costa norte do concelho. “A cooperativa é um exemplo de dinamização do setor e com a construção do novo entreposto vai aumentar a capacidade de resposta da segunda maior bacia leiteira dos Açores no que à recolha de leite diz respeito.”

Para além disso, o investimento realizado pela cooperativa vai permitir colocar à disposição dos lavradores “o entreposto mais avançado da Península Ibérica que pretende ser uma porta para o futuro do setor agropecuário”, acrescentou.

“O novo entreposto, para além das novas tecnologias, terá capacidade para separar vários tipos de leite, apostando de forma clara no leite biológico. Será uma referência na localidade pois irá permitir que os produtores daquela zona possam depositar o leite sem sobrecustos para as suas explorações agrícolas”, salientou.

A Câmara da Ribeira Grande vai manter o apoio anual (6 mil euros) que é atribuído a cada uma das oito filarmónicas do concelho, um investimento de 48 mil euros que se revela “fundamental para a sobrevivência das mesmas”, realçou Alexandre Gaudêncio.

O presidente da autarquia anunciou a manutenção do montante atribuído em 2020 no decorrer de uma reunião com a direção da filarmónica Aliança dos Prazeres, freguesia do Pico da Pedra, onde se fez acompanhar pelo vereador da Cultura, Filipe Jorge.

“A opção de manter o mesmo valor de apoio em comparação com o ano anterior é uma medida que pretende minimizar os impactos negativos provocados pela pandemia, pois as filarmónicas têm sofrido com os sucessivos cancelamentos das festividades locais que constituíam a sua principal fonte de receita”, acrescentou.

Alexandre Gaudêncio entende que esta “é uma forma de ajudar a combater a falta de liquidez com que as filarmónicas se deparam, assumindo a edilidade um papel relevante na preservação de uma tradição secular que reúne centenas de executantes, muitos deles jovens”, referiu.

Recorde-se que os apoios às filarmónicas passaram dos mil euros em 2013 para os 6 mil euros em 2020, aumento que “representa de forma inequívoca a importância que a edilidade vê nas mesmas”, vincou Alexandre Gaudêncio.

O edil deixou também uma mensagem de “esperança no futuro” e valorizou o papel das filarmónicas na sociedade. “São verdadeiras escolas de valores e de ensino musical, guardiãs de uma tradição secular que, com maiores ou menores dificuldades, têm conseguido resistir à evolução dos tempos.”

A Câmara da Ribeira Grande está a colocar em prática a Comissão de Apoio ao Idoso que pretende “definir medidas em concreto para situações de maus-tratos, bem como traçar um plano de ação tendo em vista a melhoria da qualidade de vida das pessoas seniores”, revelou Alexandre Gaudêncio.

O presidente da autarquia deu conta desta novidade durante as visitas ao lar de idosos Augusto César Ferreira Cabido e ao centro de dia da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, que serviu para entregar uma “pequena recordação desenvolvida pela divisão de Ação Social”, acrescentou.

“Este pequeno gesto simboliza a solidariedade do município para com as pessoas idosas e que nos últimos meses se viram privadas do contato com os seus familiares. Simboliza também a perseverança dos profissionais daquelas instituições que têm acatado as recomendações das autoridades de saúde”, disse Alexandre Gaudêncio.

A entrega das lembranças foi feita, de forma simbólica, no exterior das instalações das referidas instituições e contou com a presença dos seus responsáveis.

A Câmara da Ribeira Grande procedeu à adjudicação de duas empreitadas que decorrerão na freguesia da Ribeirinha, orçadas em cerca de 240 mil euros e que constituem uma “resposta da autarquia às necessidades identificadas na localidade”, salientou Alexandre Gaudêncio.

O presidente da autarquia presidiu à cerimónia de consignação das empreitadas, que teve lugar na sede da junta de freguesia da Ribeirinha, acompanhado pelo vereador Carlos Anselmo e pelo presidente da junta, Marco Furtado.

Uma das obras é referente a saneamento básico, na rua das Covas, onde para além da colocação da nova rede de águas domésticas e saneamento básico para águas pluviais, será substituído o pavimento existente em calçada por asfalto. Esta empreitada está orçada em 130 mil euros e tem um prazo de execução de sessenta dias.

A outra intervenção, orçada em 110 mil euros, é o alargamento da estrada de acesso às Gramas, na mesma freguesia. O novo perfil de arruamento visa “melhorar a circulação automóvel através do alargamento da via e construção de uma zona pedonal para maior segurança dos peões”, referiu o edil.

A Câmara da Ribeira Grande tem mantido as políticas de apoio à recuperação de habitações degradadas, um investimento que tem permitido que muitas famílias carenciadas possam proceder a obras diversas nas suas moradias, elevando assim o conforto das mesmas.

O presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, visitou algumas das obras em curso nas freguesias da Matriz e Santa Bárbara, acompanhado pela vice-presidente, Tânia Fonseca, constatando nos locais as melhorias introduzidas nas habitações.

“Apesar da pandemia e de termos sido forçados a redefinir prioridades, o apoio à habitação degradada continuou a ser uma das nossas prioridades e isso percebe-se facilmente pelo trabalho que temos desenvolvido ao longo do ano 2020, durante o qual aprovamos quase sessenta pedidos de apoio num total de investimento a rondar os 90 mil euros”, disse.

O edil realçou que a prioridade tem sido dada a “obras de beneficiação em habitações de casais jovens com filhos e de poucos recursos financeiros ou idosos cujas casas necessitam de adaptações que facilitem a mobilidade e o conforto.”

Para além disso, acrescentou, “também temos realizado intervenções em habitações de pessoas portadoras de deficiência, avançando com adaptações que aumentam o seu grau de independência ao nível da mobilidade, como sejam rampas, corrimões ou casas de banho adaptadas”, acrescentou.

As obras traduzem-se num elevar das condições de vida das pessoas, tendo Alexandre Gaudêncio realçado que “não podemos continuar a permitir que crianças ou pessoas idosas que não têm meios para fazer face às obras que as suas habitações necessitam, aguardem vários anos por uma resposta ao pedido de apoio”.

A ação social, neste caso em concreto, o apoio à habitação degradada, “é uma prioridade nossa e continuaremos a trabalhar para melhorar as condições de vida de quem mais precisa”, vincou o presidente da Câmara da Ribeira Grande.