Alexandre Gaudêncio inaugura iluminação cénica da ponte dos Oito Arcos
Construída entre os anos de 1888 e 1893 para ligar as duas margens da ribeira, a ponte dos Oito Arcos, na Ribeira Grande, dispõe a partir de agora de iluminação cénica que “valoriza o monumento e constitui mais um motivo de atração para quem nos visita”, explicou Alexandre Gaudêncio.
“Entendemos que era hora de iluminarmos um dos nossos ex-líbris pois uma ponte centenária merece destaque e dignidade. É um monumento histórico, referência de várias gerações e uma das maiores obras de engenharia do século XIX”, referiu.
Alexandre Gaudêncio, que assistiu à abertura da iluminação cénica da ponte dos Oito Arcos na companhia do vereador Carlos Anselmo, vincou o impacto visual do investimento realizado e as mais-valias para os utilizadores. “A iluminação cénica da ponte destaca a sua arquitetura, reforça a estética da obra e traduz-se, também, em ganhos para os utilizadores, pois com mais iluminação aumenta o sentimento de segurança.”
A ponte dos Oito Arcos liga a rua Sousa e Silva, na margem direita da ribeira, à rua do Estrela, na margem esquerda, é uma das maiores obras viárias açorianas do século XIX, da responsabilidade do engenheiro militar António Augusto de Sousa e Silva (1844-1925).
Foi construída sobre oito arcos de volta inteira assentes em pilares de secção retangular em alvenaria de pedra rebocada e pintada de branco nas guardas e nos panos de parede do lado sul, e em cantaria à vista com as juntas argamassadas nas restantes superfícies.
Os pilares são reforçados, nas faces externas, por pilastras que se prolongam até à guarda e são intersetadas, a meia altura, pelas impostas dos arcos. As impostas são denteadas nos lados internos dos arcos. A guarda do tabuleiro é perfurada em todo o comprimento e assenta sobre uma cornija reforçada por cachorros.