Tânia Fonseca defende dimensionamento das equipas e equiparação salarial no que concerne às IPSS
A vice-presidente da Câmara da Ribeira Grande, Tânia Fonseca, congratulou a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande pela “capacidade de criar respostas em consonância com as exigências resultantes das alterações a nível social”, elogiando também a aptidão revelada pela instituição para se “adaptar aos novos tempos e aos novos desafios que mais de quatro séculos de vida colocam.”
Tânia Fonseca marcou presença na cerimónia de inauguração do centro de dia da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, obra financiada através de dinheiros públicos e pelo Fundo Fundação Rainha D. Leonor que alarga a oferta da instituição aos cuidados que presta diariamente aos idosos.
“Gostaria de congratular a secretaria regional da Solidariedade Social por contribuir para o colmatar desta necessidade, na medida em que todos os investimentos ao nível da criação ou melhoria de equipamentos sociais no concelho são bem-vindos por parte da autarquia que tem em cada instituição um parceiro imprescindível na prossecução da melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes”, começou por referir.
E acrescentou: “Cabe-me, também, alertar a senhora secretária, para a necessidade destes investimentos serem devidamente acompanhados de outros, nomeadamente aqueles que dizem respeito aos equipamentos e, sobretudo, à devida dotação de recursos humanos. Não é suficiente apenas inaugurar obras. Tão, ou mais importante, é a questão de dimensionar devidamente as equipas, evitando assim que os colaboradores das instituições não sejam sobrecarregados”, alertou.
A vice-presidente da Câmara da Ribeira Grande defendeu, também, a “necessidade de se equiparar, urgentemente, as diferenças salariais existentes entre colaboradores das IPSS e misericórdias e os colegas da função pública”, elogiando, a propósito, o “espírito de missão e o amor à camisola com que eles trabalham.”
Na sua intervenção, Tânia Fonseca vincou a importância da Santa Casa da Misericórdia Ribeira Grande como “um dos maiores empregadores do concelho e instituição acolhedora de cerca de setecentos utentes (das mais diferentes faixas etárias e problemáticas) distribuídos por cerca de trinta valências”, deixando uma palavra de “carinho aos utentes, razão primeira por termos estado presentes e para quem estaremos sempre disponíveis”, lembrando, em jeito de conclusão, a disponibilidade da autarquia para “continuar a investir na qualidade de vida dos idosos, seja através das aulas de hidroginástica, seja através de diversos convívios e passeios lúdicos que os ajudam a conhecer a ilha e os Açores.”